…e viveram felizes para sempre…
Sim, porque descobriram que a vida é boa também quando compartilhada. Porque tinham uma casa aconchegante pra onde voltavam todo fim do dia, que às vezes os esperava com música e atividade e cheiro de cebola fritando na panela ou pão assando no forno; e às vezes com silêncio e tranquilidade; e às vezes também vazia, onde podiam ter um lugar só pra si e curtir a liberdade e a solidão.
E foram felizes porque aprenderam e descobriram muitas coisas juntos. Muitos filmes, muitas músicas, muitos lugares. Porque fizeram muitas viagens, e se divertiram e descobriram, e se descobriram em cada uma delas.
Sim, porque descobriram que a vida é boa também quando compartilhada. Porque tinham uma casa aconchegante pra onde voltavam todo fim do dia, que às vezes os esperava com música e atividade e cheiro de cebola fritando na panela ou pão assando no forno; e às vezes com silêncio e tranquilidade; e às vezes também vazia, onde podiam ter um lugar só pra si e curtir a liberdade e a solidão.
E foram felizes porque aprenderam e descobriram muitas coisas juntos. Muitos filmes, muitas músicas, muitos lugares. Porque fizeram muitas viagens, e se divertiram e descobriram, e se descobriram em cada uma delas.
Porque cresceram e mudaram juntos, e a vida nem sempre foi rotina, mas quando foi, foi aquela que trouxe segurança, confiança e a estabilidade das coisas que permanecem. Porque riram e foram rabugentos todos os dias. Porque choraram às vezes, se deseperaram às vezes e ficaram muito tristes às vezes, e nestes às vezes tiveram aquela sensação de ser um pouco mais fortes porque tinham um ao outro.
Foram felizes porque se entendiam, falavam a mesma língua, e falavam três linguas diferentes. E riram de novo, riram muito dos erros do outro aprendendo a nova língua. Concordavam e combinavam em uma infinidade de coisas e não combinavam e discordavam em tantas outras, e nestas ouve respeito ainda que não necessariamente a compreensão.
Os dois cuidaram e deram atenção, amor e segurança, às vezes mais, às vezes menos. Um cedeu mais e aceitou mais e relevou mais...o outro menos. Um exigiu mais, complicou mais, brigou mais... o outro menos, porque eram diferentes, mas complementares.
Foram felizes porque dividiram, dividiram as conquistas, as alegrias, os problemas, as indignações, as frustações. A limpeza e a organização da casa, as contas, as compras, as plantas, os filhos.
E foram felizes também porque somaram, somaram as expêriencias, a cultura, o conhecimento, os salários, a pensão, os livros, as famílias, os amigos.
Foram felizes porque tomaram café da manha sempre juntos nos fins de semana. Fizeram sempre pequenas surpresas, e trouxeram flores pra casa. Prepararam a escova de dente para quem escovava os dentes por último. Foram felizes porque deixaram mensagens de amor no espelho, no prato da comida, porque dançaram na cozinha, e passaram domingos vendo TV embaixo das cobertas, e mantinham a cama quentinha para aquele que deitava mais tarde, e cuidaram para não fazer barulho e não acordar o que gostava de dormir até mais tarde.
Foram felizes por que às vezes falavam muito e às vezes ficavam em silêncio, porque apreciavam as diferencas e se orgulhavam e admiravam um ao outro.
E viveram felizes para sempre, porque souberam aceitar a mutabilidade da vida e dos sentimentos, e que o amor de ontem jamais será como o amor de hoje e jamais como o amor de amanha. E nas transformações e revelações deste amor descobriram que uma coisa nunca mudava, a certeza de que a vida era tão boa quando compartilhada... como já dizia a incrição daquelas alianças no dia em que se comprometeram a correr o risco de viverem felizes para sempre: "it's always better when we are together".
Nesta fábula de amor moderna e realista qualquer semelhança com fatos ou pessoas reais não é pura coicidência. Inspirada na vidinha comum de Robert e Cristina, que, are always better together.
Cristina Pereira – Wintethur, Suíça
Foram felizes porque se entendiam, falavam a mesma língua, e falavam três linguas diferentes. E riram de novo, riram muito dos erros do outro aprendendo a nova língua. Concordavam e combinavam em uma infinidade de coisas e não combinavam e discordavam em tantas outras, e nestas ouve respeito ainda que não necessariamente a compreensão.
Os dois cuidaram e deram atenção, amor e segurança, às vezes mais, às vezes menos. Um cedeu mais e aceitou mais e relevou mais...o outro menos. Um exigiu mais, complicou mais, brigou mais... o outro menos, porque eram diferentes, mas complementares.
Foram felizes porque dividiram, dividiram as conquistas, as alegrias, os problemas, as indignações, as frustações. A limpeza e a organização da casa, as contas, as compras, as plantas, os filhos.
E foram felizes também porque somaram, somaram as expêriencias, a cultura, o conhecimento, os salários, a pensão, os livros, as famílias, os amigos.
Foram felizes porque tomaram café da manha sempre juntos nos fins de semana. Fizeram sempre pequenas surpresas, e trouxeram flores pra casa. Prepararam a escova de dente para quem escovava os dentes por último. Foram felizes porque deixaram mensagens de amor no espelho, no prato da comida, porque dançaram na cozinha, e passaram domingos vendo TV embaixo das cobertas, e mantinham a cama quentinha para aquele que deitava mais tarde, e cuidaram para não fazer barulho e não acordar o que gostava de dormir até mais tarde.
Foram felizes por que às vezes falavam muito e às vezes ficavam em silêncio, porque apreciavam as diferencas e se orgulhavam e admiravam um ao outro.
E viveram felizes para sempre, porque souberam aceitar a mutabilidade da vida e dos sentimentos, e que o amor de ontem jamais será como o amor de hoje e jamais como o amor de amanha. E nas transformações e revelações deste amor descobriram que uma coisa nunca mudava, a certeza de que a vida era tão boa quando compartilhada... como já dizia a incrição daquelas alianças no dia em que se comprometeram a correr o risco de viverem felizes para sempre: "it's always better when we are together".
Nesta fábula de amor moderna e realista qualquer semelhança com fatos ou pessoas reais não é pura coicidência. Inspirada na vidinha comum de Robert e Cristina, que, are always better together.
Cristina Pereira – Wintethur, Suíça
2 comentários:
Querida Cris
que privilégio ter participado da descoberta desta New Hera...
Aprendemos na convivência!
carinho
Que lindo relato! Que lindo olhar! Cheio de amor, quando toca, quando escreve, quando expressa! E o mais lindo de tudo isso é se identificar com um texto tão belo e perceber que há, em casa, algo tão acolhedor e semelhante como este. Um ninho inspirador!
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