Um dia uma amiga levantou essa questão comigo e respondi sem hesitar: “Prefiro conhecer algo muito bom e depois não tê-lo mais, mas ao menos tive a oportunidade de conhecê-lo ou desfrutá-lo, do que jamais ter tido tal oportunidade.” Mas ela insistiu, e como será depois viver sem algo tão bom que já teve antes? Se contentar com menos? Não seria então melhor não ter tido tal acesso, pois nem ao menos saberia a respeito? Na época respondi convicta que não. Prefiro lembrar de algo muito bom em minha vida do que não ter experienciado ou passado por isso, e novamente incansável ela insistiu, mas e a frustração de não ter mais, não é pior que nem saber que aquilo existia? Titubeei por um instante, pensei rapidamente, mas não mudei de idéia.
Depois de algum tempo, confesso que aquele pensamento volta e meia vinha em minha cabeça com uma interrogação. A medida que coisas novas iam acontecendo, lentamente fui me dando conta de algumas coisas. E após assistir um filme brasileiro sobre a vida das pessoas no sertão nordestino, percebi que quando as pessoas tem um modo de vida, como no interior por exemplo, trabalham na roça, o conceito delas de felicidade é de acordo com a vida que elas tem, como vivem.
A partir do momento em que migram para a cidade grande e tem contato com coisas novas, os conceitos e padrões mudam. O que antes felicidade se resumia em simplesmente chover no sertão, reunir-se com a família para o café e assistir TV, na cidade grande felicidade é estar na internet, conhecer novas pessoas, ter um bom emprego, salário, etc. E olhando para trás, a vida que tinha parece boba, sem graça e sem ambição. Então minha cara amiga, sob esse ponto de vista, você tem razão. Mas considere, nada melhor do que um belo pensamento para alimentar a
alma e os sonhos, mesmo de coisas que foram e não voltam mais, não é mesmo?!
Embora, a felicidade de cada um seja proporcional ao tamanho do seu mundo. E sempre que ele se abrir, jamais voltará ao tamanho original.
A partir do momento em que migram para a cidade grande e tem contato com coisas novas, os conceitos e padrões mudam. O que antes felicidade se resumia em simplesmente chover no sertão, reunir-se com a família para o café e assistir TV, na cidade grande felicidade é estar na internet, conhecer novas pessoas, ter um bom emprego, salário, etc. E olhando para trás, a vida que tinha parece boba, sem graça e sem ambição. Então minha cara amiga, sob esse ponto de vista, você tem razão. Mas considere, nada melhor do que um belo pensamento para alimentar a
alma e os sonhos, mesmo de coisas que foram e não voltam mais, não é mesmo?!
Embora, a felicidade de cada um seja proporcional ao tamanho do seu mundo. E sempre que ele se abrir, jamais voltará ao tamanho original.
Lis Aguiar - Curitiba - Brasil
2 comentários:
Olha, eu particularmente prefiro ser feliz na ignorância mesmo. Ja pensou ser rico e depois ficar pobre?? Conhecer e ter coisas e depois não ter mais?
Adorei o texto...pois é,em muitos mitos antigos essa idéia de vislumbrar o Paraíso e ter de viver à sombra disso é enlouquecedora...
mas ainda prefiro tocar a língua nos sabores mais inebriantes a ter de me contentar com medíocres paladares...beijos, te adoro
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