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terça-feira, 13 de julho de 2010

Um adeus a Paulo Moura

O compositor e instrumentista Paulo Moura morreu na noite desta segunda-feira, 12, aos 77 anos. O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde o dia 4 de julho, com linfoma (câncer no sistema linfático).

Paulista de São José do Rio Preto e um dos maiores saxofonistas e clarinetistas do país, Paulo nasceu em uma família de instrumentistas e começou cedo. Já aos 9 anos de idade, pediu para estudar música e começou a tocar clarinete, então, aos 14, entrou para a banda do pai. Depois, se mudou com a família para o Rio de Janeiro e estudou na Escola Nacional de Música.

Paulo Moura se tornou um dos maiores nomes da música instrumental brasileira, se consagrando, principalmente, nos gêneros da bossa nova, coco, chorinho, samba e jazz. Com 40 discos gravados no total, já tocou com grandes nomes, como Elis Regina, Milton Nascimento, Tom Jobim, Ary Barroso e Sérgio Mendes, além de ter participado da orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Participou também de festivais renomados, como o de Montreux, na França e, em 2000, conquistou o Grammy com o disco Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas (1998). Em 2009, se apresentou na Tunísia e no Equador e lançou seu último álbum, AfroBossaNova.
Fonte: Revista Rolling Stone Brasil

Paulo Moura deixou sua marca na música brasileira, não só como excelente instrumentista mas como alguém extremamente generoso com sua arte.



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