No inicio do filme tudo parece interessante e instigante. Aos poucos, um soco no estômago, depois um no olho e por fim você é arrastado dentro do próprio cinema, suplicando: pare por favor, I can’t stand anymore. Os filmes do diretor austríaco Michael Haneke costumam provocar perplexidade e mal estar pela maneira como aborda seus filmes. Ambientado em 1913 num vilarejo protestante da Alemanha, véspera da primeira guerra mundial, estranhos eventos acontecem, tirando a paz da pequena cidade alemã. Filmado em preto e branco, com uma fotografia belíssima diga-se de passagem, a intenção de Haneke foi a de mostrar o cenário que antecedeu a guerra, ou seja, “as raízes do mal”. A Fita Branca, vencedor da Palma de Ouro 2009 em Cannes, foi uma das grandes zebras da premiação do Oscar 2010, indicado como melhor filme estrangeiro, perdendo para o argentino El Secreto de Tus Ojos, do diretor Juan Jose Campanella, o qual devo assistir em breve. Para amenizar o mal estar pós filme, recomendo Mary and Max, filme de animação com técnicas em argila, de uma sensibilidade sem igual. Assisti após ler o texto de minha amiga Cris aqui na Revista Íntegra: Mary and Max
domingo, 21 de março de 2010
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Um comentário:
Realmente um soco no estômago. Mas um soco genial! Também adorei o filme!
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