O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl.
O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politbüro do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais. Ainda assim as fronteiras não seriam abertas totalmente, somente seriam menos restritos mas o controle seguiria igual. Após uma hora de informações desinteressantes na coletiva de imprensa, Günter Schabowski é questionado por um jornalista italiano sobre as fronteiras e o controle, se seguiria tudo igual. Schabowski lembrou-se que tinha um papel em mãos -embora tenha demorado alguns segundos até encontrá-lo- que falava sobre isso. Ele, em posse do rascunho que acabara de ser redigido pelo conselho, começou a ler em voz alta sem nem mesmo saber exatamente do que se tratava. Jornalistas que estavam cochilando, acordaram com a surpresa, sem acreditar no que estavam ouvindo. Um outro repórter perguntou a partir de quando isto entraria em vigor. Schabowski procurou alguma data ou prazo no rascunho mas nada encontrou, e sua resposta foi - "Sofort" (imediatamente)!
O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politbüro do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais. Ainda assim as fronteiras não seriam abertas totalmente, somente seriam menos restritos mas o controle seguiria igual. Após uma hora de informações desinteressantes na coletiva de imprensa, Günter Schabowski é questionado por um jornalista italiano sobre as fronteiras e o controle, se seguiria tudo igual. Schabowski lembrou-se que tinha um papel em mãos -embora tenha demorado alguns segundos até encontrá-lo- que falava sobre isso. Ele, em posse do rascunho que acabara de ser redigido pelo conselho, começou a ler em voz alta sem nem mesmo saber exatamente do que se tratava. Jornalistas que estavam cochilando, acordaram com a surpresa, sem acreditar no que estavam ouvindo. Um outro repórter perguntou a partir de quando isto entraria em vigor. Schabowski procurou alguma data ou prazo no rascunho mas nada encontrou, e sua resposta foi - "Sofort" (imediatamente)!
A população que assistia ao vivo em suas casas foi para as fronteiras, mas nenhum soldado sabia do que se tratava. E foi assim que tudo aconteceu!
O muro de Berlim e o Portão de brandeburgo ao fundo em 9 de novembro de 1989. Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strabe, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental.
O muro de Berlim e o Portão de brandeburgo ao fundo em 9 de novembro de 1989. Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strabe, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental.
Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.
Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas de Brandenburgo, que até então não eram acessíveis aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha.
Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas de Brandenburgo, que até então não eram acessíveis aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha.
Fonte: Wikipedia e Revista Íntegra
Um comentário:
Ah como eu queria estar lá nesse dia! Imaginem então a euforia dos alemães. Em pensar que a queda do muro foi fruto de um mal entendido, o povo alemão certamente agradece, assim tbem como o resto do mundo, não é?!
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