Sape em françês significa luxuoso e é a abreviação de «Société des Ambianceurs et des Personnes Élégantes», o movimento de moda nascido no bairro pobre congolês Brazzaville. Nos finais de semana, as ruas empoeiradas da capital congolesa transformam-se numa passarela onde os Sapeurs passeiam exibindo suas roupas elegantes e propositalmente exageradas, satirizando as grandes marcas européias.
Tudo começou em 1922, quando o congolês A.G. Matsoua, apesar de ser um legendário lutador contra a ocupação francesa, voltou de Paris vestido como um verdadeiro "Monsier".
Mais tarde, nos anos 80, um grupo de apaixonados por moda fundou o Sape, autodefinindo-se como um clube de pessoas elegantes.
Ironicamente o movimento ganhou força quando no país vizinho, Zaire, o presidente Mobutu quis prescrever para seu povo o uso de roupas típicas africanas. Desta vez os Sapeurs não encorporaram um comentário irônico ao capitalismo mas sim um protesto contra o anti-colonialismo do ditador. Afinal, a pior repressão é aquela que acontece dentro de casa.
Um dos sapeurs mais famosos é o cantor Papa Wemba que em uma de suas canções diz: "Não abandone as roupas. Elas são a nossa religião".
Um Sapeur comenta num blog que prefere passar fome do que andar mal vestido.
O fotógrafo italiano Francesco Giusti ficou impressionado quando viu pela primeira vez os Sapeurs no último ano: "Eles vivem na miséria, mas sentem-se cavalheiros e mostram que apesar da pobreza é possível ganhar respeito através da elegância. As roupas dos Sapeurs estão sempre limpas, impecáveis. Outra característica é que pregam contra a guerra e a violência. "Eu não posso usar uma gravata se não há paz", disse um Sapeur ao fotógrafo.
Fonte: Revista Annabelle, Wikipedia
Tudo começou em 1922, quando o congolês A.G. Matsoua, apesar de ser um legendário lutador contra a ocupação francesa, voltou de Paris vestido como um verdadeiro "Monsier".
Mais tarde, nos anos 80, um grupo de apaixonados por moda fundou o Sape, autodefinindo-se como um clube de pessoas elegantes.
Ironicamente o movimento ganhou força quando no país vizinho, Zaire, o presidente Mobutu quis prescrever para seu povo o uso de roupas típicas africanas. Desta vez os Sapeurs não encorporaram um comentário irônico ao capitalismo mas sim um protesto contra o anti-colonialismo do ditador. Afinal, a pior repressão é aquela que acontece dentro de casa.
Um dos sapeurs mais famosos é o cantor Papa Wemba que em uma de suas canções diz: "Não abandone as roupas. Elas são a nossa religião".
Um Sapeur comenta num blog que prefere passar fome do que andar mal vestido.
O fotógrafo italiano Francesco Giusti ficou impressionado quando viu pela primeira vez os Sapeurs no último ano: "Eles vivem na miséria, mas sentem-se cavalheiros e mostram que apesar da pobreza é possível ganhar respeito através da elegância. As roupas dos Sapeurs estão sempre limpas, impecáveis. Outra característica é que pregam contra a guerra e a violência. "Eu não posso usar uma gravata se não há paz", disse um Sapeur ao fotógrafo.
Fonte: Revista Annabelle, Wikipedia
Magda Hammer - Zurique, Suíça
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