Tarantino, darling, seu novo filme é bom, gostei. Bom parece pouco, mas não é. Apesar da minha sempre admiração por seus filmes, vamos lá, o seu penúltimo, A Prova de Morte, foi bem fraquinho.
Tendo no currículo masterpieces como Cães de Aluguel e Pulp Fiction, que dispensam comentários, Kill Bill e Jackie Brown que não ficam atrás, eu diria que Bastardos Inglórios é um filme bem feito sobre a visão dos americanos sobre a segunda guerra. Tarantino tenta imprimir sua marca em algumas cenas, e você é capaz ainda de ligeiramente se surpreender. Brad Pitt faz caras e bocas, está nos cartazes e outdoors, mas não é o ator principal de fato. Os créditos vão para Christoph Waltz, ator austríaco que ganhou o prêmio de melhor ator esse ano em Cannes. Merecidíssimo, pra não dizer que uma das melhores coisas do filme é a atuação do cara.
Ainda em se tratando de Tarantino, não posso deixar de citar Sin City, uma verdadeira obra prima, ainda que tenha atuado apenas como diretor convidado. E ainda que digam que Um Drink no Inferno, tendo ele como roteirista, tenha sido muito ruim, eu discordo totalmente. Achei muito bom, justamente porque sai do clichê de um roteiro previsível, onde o expectador é levado a crer no acontecimento das cenas seguintes, e subitamente todos os personagens transformam-se em vampiros, mudando drasticamente o roteiro e por esse motivo fazendo as pessoas terem reações indignadas, achando tudo uma palhaçada. Eu particularmente me matei de rir e adorei a audácia, foi exatamente nesse momento que me tornei uma fã.
É preciso mais, a meu ver, do que fazer algo simplesmente muito bom. É preciso coragem para sair do comum e dar na cara dos expectadores, saindo da previsível mesmice. E é por isso também que ele tem uma legião de pessoas que o odeiam, não é pra menos, no seu lugar eu também teria, e agradeceria.
Para os então apreciadores, assistam ao último dele e tirem suas próprias conclusões.
Tendo no currículo masterpieces como Cães de Aluguel e Pulp Fiction, que dispensam comentários, Kill Bill e Jackie Brown que não ficam atrás, eu diria que Bastardos Inglórios é um filme bem feito sobre a visão dos americanos sobre a segunda guerra. Tarantino tenta imprimir sua marca em algumas cenas, e você é capaz ainda de ligeiramente se surpreender. Brad Pitt faz caras e bocas, está nos cartazes e outdoors, mas não é o ator principal de fato. Os créditos vão para Christoph Waltz, ator austríaco que ganhou o prêmio de melhor ator esse ano em Cannes. Merecidíssimo, pra não dizer que uma das melhores coisas do filme é a atuação do cara.
Ainda em se tratando de Tarantino, não posso deixar de citar Sin City, uma verdadeira obra prima, ainda que tenha atuado apenas como diretor convidado. E ainda que digam que Um Drink no Inferno, tendo ele como roteirista, tenha sido muito ruim, eu discordo totalmente. Achei muito bom, justamente porque sai do clichê de um roteiro previsível, onde o expectador é levado a crer no acontecimento das cenas seguintes, e subitamente todos os personagens transformam-se em vampiros, mudando drasticamente o roteiro e por esse motivo fazendo as pessoas terem reações indignadas, achando tudo uma palhaçada. Eu particularmente me matei de rir e adorei a audácia, foi exatamente nesse momento que me tornei uma fã.
É preciso mais, a meu ver, do que fazer algo simplesmente muito bom. É preciso coragem para sair do comum e dar na cara dos expectadores, saindo da previsível mesmice. E é por isso também que ele tem uma legião de pessoas que o odeiam, não é pra menos, no seu lugar eu também teria, e agradeceria.
Para os então apreciadores, assistam ao último dele e tirem suas próprias conclusões.
Lis Aguiar - Curitiba, Brasil
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