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domingo, 28 de setembro de 2008

Eat, Pray, Love

Comer, Rezar, Amar (publicado no Brasil pela Objetiva) é um daqueles livros que toda mulher, independente da idade ou situação, deve (e merece!) ler.
A escritora americana Elisabeth Gilbert descreve neste livro um ano de sua vida em que, após uma grande crise existencial, decide largar tudo e sair pelo mundo a procura de si mesma, de Deus, de respostas e convicções.
Com tudo o que uma mulher instruída e ambiciosa teoricamente poderia querer: um marido, uma casa, um projeto a dois de ter filhos e uma carreira de sucesso, em vez de sentir-se feliz e realizada, Gilbert foi tomada pelo pânico, pela tristeza e pela confusão. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado, até que se viu tomada por um sentimento de liberdade que ainda não conhecia.
Foi quando tomou uma decisão radical.
Demitiu-se do emprego, e partiu sozinha para uma viagem de um ano pela Itália, Índia e Indonésia.
O livro é um grande bestseller, traduzido em dezenas de línguas e já ultrapassando a marca de cinco milhões de cópias vendidas. Penso eu que este estrondoso sucesso deve-se ao tema tão comum a todos nós - as grandes crises existências da vida - e por Gilbert ter tido coragem e condições de fazer o que todo mundo sonha quando passa por uma destas crises: largar tudo e aventurar-se pelo mundo, sem compromissos ou objetivos. Como não ter vontade de fazer o mesmo ao ler o relato da escritora?
Bem escrito, fluído e simples, este livro é uma delicia, e tenho certeza vai inspirar mudanças em muitas vidas. Leia, identifique-se, emocione-se e sonhe.

P.S: Para as leitoras de Zürich: Comer, Rezar, Amar já esta disponível na biblioteca do CEBRAC!

Cristina Pereira - Zurique, Suíça

2 comentários:

Anônimo disse...

Acho que é aquela coisa de ter feito tudo direitinho, ter se dado bem mas perceber alguma coisa esta faltando.
Adoro suas dicas literarias!

Anônimo disse...

Li e amei. Não tem nada intelectual no livro mas conta um pouco dos sentimentos, percepções de uma mulher qualquer que qualquer mulher se identifica.
Cecilia